Mário de Miranda Quintana (Alegrete, 30/07/1906 -Porto Alegre, 05/05/1994)
Considerado o "poeta das coisas simples", o gaúcho Mário Quintana sempre teve um estilo marcado pela ironia, pela profundidade e pela perfeição técnica, ele trabalhou como jornalista quase toda a sua vida.O poeta tentou por três vezes uma vaga à Academia Brasileira de Letras, mas em nenhuma das ocasiões foi eleito; as razões eleitorais da instituição não lhe permitiram alcançar os vinte votos necessários para ter direito a uma cadeira. Ao ser convidado a candidatar-se uma quarta vez, e mesmo com a promessa de unanimidade em torno de seu nome, o poeta recusou.
“Não ter sido um dos imortais da Academia Brasileira de Letras é algo que até mesmo revolta a maioria dos fãs do grande escritor, a meu ver, títulos são apenas títulos, e acredito que o maior de todos os reconhecimentos ele recebeu: o carinho e o amor do povo brasileiro por sua poesia e pelo grande poeta e ser humano que ele foi…”
Cícero Sandroni
"Todos esses que aí estão
Atravancando meu caminho,
Eles passarão...
Eu passarinho! "
Atravancando meu caminho,
Eles passarão...
Eu passarinho! "
Mário Quintana
(Prosa e Verso, 1978)
(Prosa e Verso, 1978)
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