segunda-feira, 25 de julho de 2011

NÃO É PROIBIDO PROIBIR : GLÓRIA KALIL


No Brasil, um funcionário barbado perde uma causa contra um banco, o Bradesco, que não aceita a sua barba. Na Inglaterra a Harrods, uma das lojas de departamentos mais tradicionais de Londres, despede uma vendedora porque ela se recusa a ir trabalhar maquiada. Exageros? Quem está com a razão?
Pelo voto dado pela desembargadora brasileira Graça Boness, um trecho do acórdão e decisão do Tribunal do Trabalho, o empregador tem o direito de exigir determinados procedimentos de seus funcionários entre os quais o modo como ele se apresenta para o público. Olhem só o parecer:PROIBIÇÃO AO USO DE BARBA NO TRABALHO. INEXISTÊNCIA DE DANO MORAL COLETIVO. Não se pode negar ao empregador, em razão do seu poder diretivo, o direito de impor determinados padrões, de exigir dos seus empregados certa forma de se conduzir e de se apresentar no ambiente de trabalho, inclusive no que diz respeito à proibição do uso de barba, bigode, cavanhaque ou costeleta, quando em serviço, o que não se revela como exigência abusiva ou desarrazoada.Ou seja, antes de buscar uma colocação numa empresa, seja ela formal ou informal, os candidatos devem procurar saber quais são suas exigências e costumes para ver se combinam com sua personalidade e estilo. Se você é desencanado, arrepia só de pensar em colocar uma gravata e acha que o jeans-com-tênis é a maior invenção da humanidade, o assunto é com você. 

Uma pessoa que tem dificuldades em aceitar regras, que não se entende com cerimoniais, que não acha que a aparência tenha toda essa importância, não deveria procurar um emprego num escritório de advocacia, num grupo financeiro, num banco, ou até mesmo numa loja que exige de seus vendedores o uso de “trajes sociais” - sem mencionar as que pedem o uso de uniformes. É evidente que a formalidade exigida vai fazer com que você se sinta infeliz, limitado, cerceado, encolhido.O que qualquer pessoa em busca de um emprego deve fazer é observar o local de trabalho, olhar com cuidado o seu “dress code”, perguntar ao pessoal de recursos humanos sobre os hábitos da casa antes de topar o cargo que está sendo oferecido. Depois, é tarde e o fato de não ter tomado essa pequena providência pode levar a desacertos que vão prejudicar, e muito, sua trajetória profissional.A regra do jogo do mercado de trabalho é essa: assim como as pessoas, as empresas têm sua personalidade. E são as delas que devem prevalecer no comportamento e na aparência do funcionário que as representam. Pelo jeito, a lei concorda com o mercado.


Eu gostei muito do texto, apesar de polêmico.
E vocês o que acharam???
Bisous...

3 comentários:

  1. O texto é muito bom.
    Sou tipo que: "a imagem é o cartão de visita da empresa".
    Mas sem exageros.
    Bom dia Rita!
    Xeros

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  2. Como tudo nessa vida Rita, acho que o equilíbrio entre um e outro é o mais importamte né ?
    hehe... beijos querida e ótima semana pra ti !

    Marina

    NA SALA DE ESPERA
    www.blogdamarinatorres.com

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  3. Adorei flor
    o texto éé otimo *---*

    http://dinhasouzasz.blogspot.com
    Bjoos =)

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